NOTÍCIA

Dia da Consciência Negra comemorado nas comunidades quilombolas, exaltando valores e costumes.

Consciencia negra vicentes

O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro foi de comemoração nas duas comunidades quilombolas de Xique-Xique, com o Projeto Vozes da Comunidade Preta, idealizado pela SEMEC, sob coordenação da Equipe de Cultura, e a participação da Secretaria da Mulher, Infância e Juventude. O grande encontro foi na comunidade de Vicentes, que recebeu a participação de artistas da música, do samba de roda e artes em geral da comunidade quilombola da Champrona.

Foi um dia de integração entre as comunidades com a realização de oficinas de turbantes, dança e artesanato, coordenadas pelos oficineiros, Hugo, Alisson e Raul. No primeiro momento houve uma conversa sobre o motivo regente do dia com Giselda Pinheiro, Alisson, Arilda e Hugo, dentro de um ambiente bem sonorizado, previamente arrumado pela equipe de Cultura da Semec e da SMIJ.

Oficinas de confecção de turbantes, de artesanato, utilizando materiais fornecidos pela Prefeitura, e apoiados por toda a comunidade, os moradores participando de todas as atividades, e no final, a apresentação do resultado das oficinas. “Na oportunidade surgiu a ideia de fazer um grande encontro com sambadores e sambadeiras do nosso município, como também um momento de integração como este lá na Champrona, o mais breve possível”, relata a coordenadora de Cultura.

Ainda na Igreja, onde se realizou o evento, as equipes aproveitaram para agradecer a todo o incentivo que receberam do prefeito Reinaldo Filho, do secretário de Educação e Cultura, Adoniran Leite, o presidente da associação, carinhosamente conhecido por Neguinho, e a participação o sonorizador Valter Paz, além de todos os que trabalharam para organizar um dos mais movimentados e alegres eventos já ocorridos ali.

“Após as nossas despedidas, fomos para a casa da grande mestra da comunidade D Bertulina, para o almoço oferecido por ela e D Rita, que capricharam, em agradecimento ao grande evento realizado”, conta Giselda, acrescentando que “parcerias como essas fazem com que os trabalhos não parem e ajudam a levar a cultura, tratar dos valores e costumes das nossas comunidades quilombolas”, finaliza.